terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Reflexão sobre "a dança das cadeiras" na comunicação paraibana

Assim como uma jornalista paraibana há algumas semanas atrás citou que os profissionais de rádio e tv estão de "cócoras", venho através desta coluna expressar a vergonha na qual sinto ao olhar para alguns colegas de profissão se venderem por tão pouco.

Estamos vendo vários profissionais que outrora vestiram a camisa da empresa e da politicagem sendo jogados no lixo sem nenhuma cerimônia. Chega a ser uma palhaçada. Gutemberg Cardoso, Josival Pereira, Rubens Nóbrega, Marcelo José e até mesmo Helder Moura estão sentindo na pele as consequências de fazer um jornalismo com mais paixão do que ética. Eles deveriam saber que um dia é de caça e ou tro do caçador. Maranhão não iria reinar para sempre na Paraíba.

Em dezembro, Nilvan Ferreira, radialista competente, foi demitido do Sistema Arapuan, e quinze dias depois foi readmitido para "tapar o buraco" que o Samuka Duarte e Emerson Machado deixaram ao trocar de emissora. Agora, se especula que Nilvan Ferreira voltará a ser demitido para dar lugar ao chumbo grosso do rádio: Anacleto Reinaldo.

O que é isso? Aonde iremos parar? Num canal teremos um apresentador falando "quizilas, murrinhas e infitetes", no outro teremos um dialeto pior! Um dos deveres de nós, formadores de opinião, é educar o cidadão. Estão fazendo isso?

O pior é que estão saindo uns para entrar outros com igual comportamento. E infelizmente, os caminhos da comunicação na nossa querida Paraíba, onde se respira e transpira política, estão voltados ao retrocesso.

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